“Esses momentos de fato são importantes para construirmos as políticas que atendam às mulheres que vivem da atividade pesqueira, e o governo tem nos dado respostas para as nossas reivindicações. Estarmos aqui é prova disso”, afirmou a representante da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (Confrem), Marly Souza, na abertura da 1ª Oficina Nacional das Mulheres das Marés e das Águas.
O evento conta com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e de outros órgãos do governo federal e termina na próxima quarta-feira (10). “A ideia é proporcionar às mulheres pescadoras artesanais um espaço de diálogo para a definição de ações das Mulheres das Marés e das Águas’’, explicou Marly Souza.
A chefe de gabinete do MPA, Cláudia Gama, ressaltou o apoio da pasta em relação às demandas das pescadoras: “O ministério, por meio da Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Pesca (Sepop), está inteiramente à disposição para acompanhar e atender às demandas voltadas à pesca artesanal e das mulheres das marés”.
Mulheres de todo o Brasil estão na oficina e cada uma possui uma experiência, um olhar perante as dificuldades encontradas no seu dia a dia. Entre os principais desafios das pescadoras estão a busca por melhores condições de trabalho, a gestão dos recursos pesqueiros e a equidade de gênero na pesca.
No último dia da oficina, serão entregues os documentos com as propostas elaboradas pelas representantes aos órgãos parceiros, para que sejam dados os devidos encaminhamentos.
Texto: Paola Brito
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