Apesar do crescimento da aquicultura nos últimos anos, a falta de organização da cadeia produtiva é um dos principais entraves ao crescimento da atividade no país. Conforme Roberto Kikuo Imai, coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Compesca/Fiesp), o setor ainda enfrenta altos e baixos, diante da ausência de ações que estimulem o consumo de pescados no país.
“Em um ano, o produtor recebe incentivos para produzir mais. No entanto, o mercado não acompanha esse crescimento. Ele fica no prejuízo e desiste de produzir mais no ano seguinte. É um desempenho oscilante. Faltam ações integradas na cadeia produtiva para atrair o consumidor”, justifica Imai. Este cenário será um dos temas abordados no Dia de Mercado da Aquicultura, que acontece na próxima sexta-feira (07/10), no município de Ariquemes, em Rondônia.
Roberto Kikuo, que também é presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Estado de São Paulo, abordará o tema “Panorama e perspectivas de mercado nacional de peixes redondos e pirarucu – visão da indústria”. Ele falará também sobre as perspectivas em relação à produção de pescados nativos. Segundo ele, peixes como tambaqui e pirarucu são consumidos apenas no âmbito regional. No entanto, ele defende ações para estimular o consumo em nível nacional.
“Precisamos analisar porque o crescimento da cadeia é oscilante e as razões pelas quais esses peixes regionais não são levados para os grandes centros”, ressaltou. Outra medida importante, na sua avaliação, é saber “exatamente o que o consumidor quer”, com a padronização de cortes, tamanho e peso desses animais. Segundo ele, hoje a população consome um determinado tipo de corte de pescado, mas se comer o mesmo peixe em outro local, o peso e o corte talvez não sejam iguais.
Inscrições: cna.campofuturo@cna.org.br; felipe.kreuz@ro.sebrae.br; coopermar.ariquemes@hotmail.com
Informações: (69) 3535-5649/5464
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br
Fale Conosco