Prefeitura e empresários de Itajaí prometem pressão pela pesca

Prefeitura e empresários de Itajaí prometem pressão pela pesca

A prefeitura e a Associação Empresarial de Itajaí (ACII) prometeram esta semana unir-se ao Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) para cobrar do governo federal uma solução para o setor pesqueiro, que enfrenta entraves desde a extinção do Ministério da Pesca, em 2015 _ agravados, agora, com a transferência do setor para o Ministério da Indústria (MDIC).

O prefeito Volnei Morastoni (PMDB) quer que o governador Raimundo Colombo (PSD) encabece o movimento. O Estado tem o maior polo pesqueiro do país, em Itajaí, e é o mais sensível aos desmandos da pesca em Brasília.

Reconstrução

Esta semana começaram as obras de reconstrução da ponte sobre o Rio da Vina, em Porto Belo, que cedeu em janeiro. A reforma vai custar R$ 256 mil, divididos entre o Governo do Estado e o município.A ponte fica no acesso a Bombinhas, e ficará em meia pista enquanto durarem as obras, pelos próximos 90 dias. Semáforos provisórios vão auxiliar no controle do trânsito durante esse período.

Protesto

Funcionários da Coletivo Itajaí fizeram um protesto ontem para pedir agilidade no pagamento da segunda metade dos salários, que deve ser depositado só na sexta-feira. Motoristas e cobradores estão em greve há cinco dias, e a prefeitura esta semana precisou reforçar o plano emergencial de transporte alternativo, com uma linha que atenderá a zona rural. Ao todo, 82 vans e microonibus, e 27 táxis estão cadastrados para fazer o transporte de passageiros.

Acordo

O prefeito Volnei Morastoni (PMDB) recebeu ontem representantes de uma empresa de Curitiba que tem interesse em assumir o serviço da Coletivo Itajaí. Ainda não houve acordo, mas a conversa foi considerada promissora.O que entrava a entrega do serviço é o número reduzido de passageiros que utilizam o transporte coletivo em Itajaí. A cidade já teve quase um milhão de usuários, mas hoje não passam de 350 mil _ o que torna o serviço difícil de manter.

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br