Destinada à cadeia produtiva da piscicultura, em franco crescimento no Brasil (aumento de 123% nos últimos dez anos, fonte de geração de renda e de cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos), a solução tecnológica acompanha a necessidade de inovações para ampliar a cadeia aquícola brasileira.
Segundo o Anuário 2020 da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o pescado como um todo exportou US$ 275 milhões no ano passado. Entre 2015 e 2019, as exportações da piscicultura brasileira apresentaram crescimento de 833%, passando de 701 para 6,5 mil toneladas. São 110.072 propriedades produtoras no País, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017.
Os peixes de cultivo e seus derivados exportados pelo Brasil têm como principais destinos os Estados Unidos, o Japão e a China. Apesar de importar volume menor em toneladas comparado com o Japão e a China, os Estados Unidos representam o maior valor de importações em dólar por comprar principalmente filé de tilápia fresco, que possui alto valor agregado.
Estudo realizado por pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO) mostrou que a chegada de novas empresas, rápida profissionalização e intensificação tecnológica foram alguns dos fatores observados na aquicultura brasileira, que de 2005 a 2015 passou da produção de 257 mil para 574 mil toneladas de pescado nesse período.
Dados do Anuário 2020 da Peixe BR mostram que a piscicultura brasileira em 2019 avançou 4,9% e chegou a 758 mil toneladas. O Brasil ocupaa posição de 4o maior produtor de tilápia do mundo. A espécie já representa 57% da produção nacional. Os peixes nativos mantêm-se fortes, com 38%, e as demais espécies participam com 5%.
Em 2020, o Brasil atingiu uma receita de cerca de R$ 8 bilhões. Nos últimos seis anos, período de levantamento de dados da Peixe BR, a produção de peixes de cultivo saltou 38,7% no País, passando de 578.800 toneladas em 2014 para 802.930 toneladas em 2020.
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