É preciso construir uma cultura de trabalho onde medidas preventivas e a melhoria contínua de procedimentos adotados sejam pilates
A cadeia produtiva de pescado no País tem crescido consideravelmente nos últimos anos e para que essa expansão acontecesse de forma adequada alguns protocolos baseados na legislação (Leis, decretos, portarias e instruções normativas) foram desenvolvidos e validados para que os produtores pudessem ter direcionamentos e normas a serem seguidas.
Essas normas trazem questões referentes às avaliações de possíveis impactos ambientais, licenças para uso das Águas da União, espécies permitidas para produção, biosseguridade, rastreabilidade, entre outros. Trazendo uma linguagem mais formal e burocrática, o entendimento por leigos não é tão fácil, o que pode trazer confusões de interpretação e a necessidade de profissionais técnicos para assessorar no momento do desenvolvimento de projetos.
O primeiro passo a ser seguido quando há intenção de implantação de uma aquicultura é fazer o planejamento estratégico com estudo de viabilidade comercial e mercado receptor nas regiões próximas, pois de nada adiantará ter uma produção estruturada se não tiver para quem vender seu produto.
Em seguida, um levantamento prévio da área a ser utilizada para implantação do cultivo com base nas permissões legais é fundamental antes da compra da propriedade. Devem ser pontuadas fatores como averiguação dos parâmetros de textura e declividade do solo para tanques escavados, vazão de água, presença de possíveis fontes de contaminação química ou física e até mesmo a presença de predadores.
Após validação do formato produtivo a ser seguido e com todas as licenças liberadas pelos órgãos competentes, outro quesito diferencial para o sucesso da produção é o manejo zootécnico específico para cada espécie escolhida a ser cultivada de acordo com os fatores climáticos da região.
Fatores como compra de alevinos de locais confiáveis e com todas as documentações exigidas, dimensionamento correto de povoamento de tanques em relação ao volume de água, granulometria e aporte de nutrientes das rações de acordo com a fase do peixe, taxas de arraçoamento, monitoramento da qualidade de água, doenças e taxas de mortalidade, biometrias e classificação dos tanques devem ser seguidos de forma criteriosa e contínua para obtenção de resultados favoráveis.
Construir uma cultura de trabalho onde medidas preventivas e a melhoria contínua desses procedimentos adotados nas aquiculturas sejam pilares irá mitigar riscos inerentes ao processo e prosperidade aos negócios da empresa.
O ordenamento da cadeia produtiva no Brasil ainda tem um longo caminho a ser trilhado, mas uma parcela significativa dos que fazem parte dos elos desse universo tão diferenciado, já começaram a entender a importância da regularização e da organização e estão se movimentando para a profissionalização do setor.
Nós, da Equali-Z, estamos disponíveis para assessorá-los e contribuir para a implementação dos protocolos e processos de forma responsável, seguindo os padrões exigidos pela legislação de acordo com o segmento de cultivo.
Fonte: seafoodbrasil.com.br