Em função do crescimento das atividades tecnológica no estado de Rondônia, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO) vai intensificar a fiscalização na atividade de piscicultura. O trabalho tem como objetivo buscar a identificação dos produtores e ao mesmo tempo fiscalizar o exercício profissional das atividades envolvidas, através de visitas às propriedades e profissionais relacionados à atividade.
O objetivo é verificar a existência de profissionais legalmente habilitados para a elaboração e execução dos projetos e serviços, com registro das Anotações de Responsabilidades Técnicas – ART´s, conforme determina a lei 6.496/77.
“Estamos buscando intensificar a fiscalização para que essa atividade venha ter o devido registro das ART´s, no Crea. Através de profissionais habilitados que estarão contribuindo através de suas técnicas para a produtividade do produtor”, disse Neemias Machado, assessor do departamento de fiscalização do Crea.
Ainda de acordo com Machado, nessas propriedades serão realizados um trabalho de orientação, solicitando quais profissionais ou empresas responsáveis pelo projeto de implantação e assistência técnica, emitindo relatórios de fiscalização por proprietário. “Destacamos que o levantamento da atividade será realizado por amostragem para obter um panorama do desenvolvimento da atividade, visto tratar-se de modalidade pouco fiscalizada nos anos anteriores”, esclareceu.
Expansão
A piscicultura de água doce se constitui numa atividade de grande relevância no Estado. Atualmente mais de 90% da produção de pescado em Rondônia é de espécie tambaqui, nativa da Amazônia e com carne altamente apreciada em toda a região Norte. O tambaqui já e conhecido hoje pelos especialistas e produtores com o “nelore” das águas rondonienses. Afinal, é uma espécie rústica, que se adapta facilmente às condições de cultivo da região.
A atividade ganha cada vez mais importância, requerendo-se cada vez mais o envolvimento de profissionais qualificados para orientar produção, para que esta apresente qualidade e eficiência. “Fiscalizaremos para que o piscicultor tenha uma boa produção, buscando um profissional habilitado para assessoramento e assistência técnica, que oriente a produção para garantia da qualidade, crescimento, organização e legalização da atividade comercial”, finalizou Neemias Machado.
Fonte: http://www.portalrondonia.com