Os pesquisadores querem mostrar que a proibição da pesca no local é uma das formas mais eficazes para garantir o estoque pesqueiro numa vasta área do Rio Araguaia.
O estudo, realizado pelo Instituto Araguaia de Proteção Ambiental com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, é o primeiro programa de monitoramento a longo prazo numa unidade de conservação amazônica. A identificação de peixes com marcações começou em setembro e vai até novembro. Este processo será retomado entre março e junho de 2014.
Para comprovar que os peixes migram para outras regiões, como os rios do Coco e o Araguaia, os especialistas vão pagar aos pescadores R$ 10 para cada peixe que tiver a marcação do projeto.
– Basta esperar um pouco para que todos os rios e lagos da região voltem a ter peixes, mas é fundamental que a área do parque seja preservada e que não haja pesca ilegal dentro de seus limites – afirma a bióloga Silvana Campelo, coordenadora do projeto e presidente do Instituto Araguaia. – Vamos comprovar cientificamente e mostrar à comunidade local, e a todo mundo, que este parque é o berçário dos peixes, o início da vida da Bacia do Tocantins- Araguaia.
A unidade de conservação tem 90 mil hectares de área de Floresta inundável e 850 lagos. Sua bacia hidrográfica cobre 11% do país.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br