A comparação é simples e didática: ele funciona como um teste de gravidez. Basta utilizá-lo e o resultado aparece na hora. Mas, em vez de chegada de bebês, a invenção do biólogo pernambucano radicado no Amazonas Rafael Sousa identifica doenças. E em peixes.
“Estamos desenvolvendo um biosensor que funcionará detectando a presença de uma doença ou parasitose. Então o piscicultor usa o nosso aplicativo através do celular e, por processamento de imagem, o app analisa o biosensor (que será uma fita de papel com proteínas), mostrando a ele informações sobre a doença e as soluções disponíveis para tratar o peixe”, explica Rafael.
O projeto do biosensor está sendo desenvolvido no mestrado de Rafael, no Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A expectativa é que até março de 2019, quando ele termina o mestrado, o biosensor esteja pronto para ser comercializado. O custo para a produção, segundo o pesquisador, será de no máximo R$ 50.
Além de dar um diagnóstico, o projeto de Rafael, batizado Oi Peixe, possui outras funções que podem ser um grande aliado do piscicultor.
“O piscicultor pode comprar a solução para tratar o peixe pelo aplicativo. Como os dados são armazenados na nuvem ,ele pode ter a conveniência de entender como está a sua produção mesmo longe dela”, conta o biólogo, frisando que o banco de dados criado com a ferramenta pode melhorar a piscicultura.
Fonte: www.acritica.com