Codevasf amplia produção de alevinos no sertão pernambucano

Codevasf amplia produção de alevinos no sertão pernambucano
Criação de alevinos promovida pela Codevasf atendeu a ações de inclusão produtiva e de repovoamento do rio São Francisco

Dos mais de 11,6 milhões de alevinos produzidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), aproximadamente 4,2 milhões foram resultado da produção do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro (3ª/CIB), em Petrolina, sertão de Pernambuco.

A maior parte desses alevinos atendeu, em 2014, a ação de inclusão produtiva desenvolvida pela companhia em mais de 33 cidades pernambucanas e de estados vizinhos.

Outra quantidade atendeu às ações de repovoamento do rio São Francisco por meio de peixamentos que foram programados ao longo do ano. Segundo o chefe do 3ª/CIB, o engenheiro de pesca Rozzanno Figueiredo, a iniciativa visa estimular e apoiar a criação de peixes, proporcionando alternativas de trabalho e renda a milhares de piscicultores das áreas de atuação da empresa, além de ajudar na recomposição da ictiofauna do rio.

“Os peixamentos são feitos com espécies nativas como piau, pacamã e curimatã. Para a inclusão produtiva, o objetivo é estimular a produção de peixes garantindo ocupação e renda às famílias beneficiadas”, lembrou Rozzanno.

Para ações de inclusão produtiva na área de atuação do 3ª/CIB, as espécies de maior produção são tilápia, carpa e tambaqui. Municípios como Petrolina, Dormentes, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Serrita, Cabrobó dentre outros além de municípios de estados vizinhos, como Conceição do Canindé, no Piauí, foram atendidos, em 2014, pelo 3ª/CIB, com a doação dos alevinos.

Atualmente, a companhia apoia cerca de 50 unidades demonstrativas de piscicultura em tanques-rede e viveiros escavados, tendo como objetivo a capacitação e formação de mão-de-obra qualificada. São fornecidos tanques-rede, rações e alevinos para os primeiros ciclos de cultivo. A empresa também realiza assistência técnica aos produtores, incentivando o associativismo e o cooperativismo.

No intuito de modernizar a estrutura de seus centros, a companhia investiu, de 2007 a 2014, mais de R$ 25 milhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para manutenção e operação são aplicados, anualmente, recursos da ordem de R$ 3 milhões.

Fonte: http://www.brasil.gov.br