Foi realizado na manhã desta terça-feira, 17, em Brasília, um encontro do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Agricultura (Conseagri) com diversos representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O objetivo foi discutir assuntos estratégicos como a política nacional da produção de peixe, a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) na agenda agrícola dos estados, além do combate a pestes que proliferam com o aumento da produção de suínos no país.
Na ocasião, o secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa, Jorge Seif, afirmou que a pesca possui um grande potencial para o fortalecimento da agricultura familiar, já que grande parte da pesca artesanal no país é feita pelos pequenos produtores. No entanto, o brasileiro não tem a cultura do consumo do peixe e quando o faz, prefere até mesmo espécies importadas. “Hoje o brasileiro consome peixe que vem de fora. Estamos gerando emprego e renda para outros países”, afirmou o secretário.
Seif sugeriu, então, um desafio aos secretários de Estado presentes: trabalhar em conjunto para aumentar tanto a produção quanto o consumo do pescado nacional. “Dos sete dias da semana, quero que o brasileiro consuma peixe no mínimo um dia. Isso é segurança alimentar”, completou.
O vice-ministro da Agricultura, Marcos Montes, considera importante um encontro mensal com os secretários de Estado para que o Mapa possa entender as demandas dos estados. “O Conseagri hoje é uma peça fundamental para sabermos o direcionamento que os estados precisam”, disse o ministro.
Os secretários presentes no encontro trouxeram principalmente a necessidade de adotar medidas para desburocratizar a vida do produtor de peixe com regras próprias para a pesca e aquicultura. E o presidente do Conseagri, Efraim Moraes, informou que para a próxima reunião pretende por em pauta o crédito fundiário.
Representando o Acre no encontro, o secretário de Produção e Agronegócio, Paulo Wadt, destacou que ficou claro que o Acre precisa aproveitar melhor as novas oportunidades surgidas com o retorno da piscicultura para a área da produção agrícola, inserindo-se nas políticas de incentivo ao consumo de peixes.
“Friso também o alinhamento que existe entre todos os secretários presentes quanto à necessidade de se trabalhar articulado entre as atividades de regularização fundiária e ambiental, principalmente para a validação do CAR”, conta Wadt.
“Friso também o alinhamento que existe entre todos os secretários presentes quanto à necessidade de se trabalhar articulado entre as atividades de regularização fundiária e ambiental, principalmente para a validação do CAR”, conta Wadt.
Fonte: agencia.ac.gov.br