FAO acaba de divulgar o relatório sobre o estado da Pesca e Aquicultura a nível mundial, SOFIA 2018. O documento visa fornecer informações objetivas, confiáveis e atualizadas para um público amplo, incluindo formuladores de políticas públicas, gestores, cientistas e, de modo geral, todos os interessados no setor pesqueiro e aquícola.
Segundo relatório (SOFIA 2018), o mesmo demonstra que em 2016 a produção global aquícola (incluindo plantas aquáticas) foi de 110,2 milhões de toneladas, estimando-se um valor comercial de primeira venda em 243.500 milhões de dólares.
Mais uma vez, o grupo mais produzido foi o de peixes com 54,1 milhões de toneladas, seguido de algas, com 30,1 milhões de toneladas, moluscos com 17,1 milhões de toneladas e crustáceos com 7,9 milhões de toneladas produzidas.
O crescimento anual da produção aquícola já não registra taxas tão altas quanto na década de 80 e 90. O índice caiu para 5,8% durante o período de 2001-2016, contudo, ainda é o setor que mais cresce diante de outros grandes setores de produção de alimentos.
Entre as principais espécies de peixes cultivadas ainda figuram na primeira, segunda e terceira posição as carpas. Quem vem em 4° lugar com 4,5 milhões de toneladas é a tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). O salmão (Salmo salar) é o 9° mais cultivado, e o Panga (Pangasius spp.) aparece na 11° posição.
Entre os crustáceos nenhuma novidade, o mais cultivado é o Litopenaeus vannamei, com 4,1 milhões de toneladas (53%).
No total, embora a produção global pesqueira (53%) ainda seja maior do que a produção aquícola (47%), a aquicultura continua contribuindo mais do que a pesca para o fornecimento de alimentos para consumo humano, 52% aquicultura X 48% pescas, em 2016. A estimativa é que para 2030 a aquicultura contribua com 60% do pescado para consumo humano e sua produção supere a pesca (54%), segundo o relatório (SOFIA 2018).
Para ler o relatório completo em inglês clique aqui.
Para ler o relatório completo em espanhol clique aqui.
Fonte: http://www.aquaculturebrasil.com/