Livro sobre parasitas de peixes de água doce do Brasil será lançado no dia 29 em Maringá

O livro “Parasitologia – Peixes de água doce do Brasil”, organizado por Gilberto Cezar Pavanelli, Ricardo Massato Takemoto e Jorge da Costa Eiras, será lançado no próximo dia 29 em Maringá. Trata-se de uma obra comemorativa dos 30 anos de criação do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupelia) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e dos 40 anos do curso de Ciências Biológicas da instituição. O evento está marcado para as 10h, no Anfiteatro Keshiyu Nakatani (Nupelia), na Avenida Colombo, nº 5.790, bloco G90, campus sede da UEM.

Segundo os organizadores, a concepção deste livro se baseou no fato de ainda existir grande carência de publicações sobre ictioparasitologia (estudo dos parasitos de peixes) em geral no país. Apesar de o Brasil abrigar um número extremamente grande de peixes de águas interiores, há poucas informações sobre os parasitos. Estima-se que menos de um quarto das espécies de peixes brasileiras foi necropsiada com o objetivo de se estudar a fauna parasitária. Além disso, poucos são os cursos de graduação que possuem no currículo disciplinas que contemplem a obtenção desses conhecimentos.

Assim, com a meta de contribuir para a ciência brasileira, os organizadores convidaram vários pesquisadores do país para auxiliarem na produção de um texto que incluísse informações básicas sobre os vários aspectos que envolvem o estudo dos parasitos de peixe. A obra aborda aspectos da morfologia, ciclo evolutivo, técnicas de coleta, métodos de estudo, profilaxia e tratamento, entre outros, referentes aos grupos zoológicos onde se concentram os parasitos de peixes de água doce no Brasil. Apresenta também considerações sobre outros assuntos atuais e necessários para o melhor entendimento das relações parasito-hospedeiros e das zoonoses que podem ser transmitidas pelo pescado ao ser humano.

Desta maneira a obra é indicada para piscicultores, médicos veterinários, biólogos, zootecnistas, engenheiros de pesca, farmacêuticos, profissionais de saúde pública, já que apresenta de maneira sistematizada as informações mais recentes sobre a ictioparasitologia.

Fonte: http://maringa.odiario.com