Estado perde apenas para Acre, Amapá, Pará e Amazonas. OMS recomenda haver consumo de 12kg de pescado por ano.
O JMTV 1ª Edição mostrou que uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o brasileiro consome menos peixe que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A carne do peixe é leve e rica em nutrientes essenciais, mas mesmo aqui no Maranhão, com rios extensos e com o segundo maior litoral do país, o consumo ainda é pequeno. O motivo pode ser o preço do pescado vendido em feiras e mercados.
Nas feiras da capital há muitas espécies à disposição dos consumidores. Do litoral: peixe-serra, pargo, gurijuba, uritinga, que enriquecem o cardápio de qualquer consumidor. Da água doce há variedade também: piau cabeça-gorda, piranha, curimatá, tambaqui e mandubé são algumas das espécies apreciadas por milhões de consumidores, que só enfrentam um problema, a caristia por causa dos ‘atravessadores’.
“O preço do peixe aumenta porque passa por três, às vezes quatro atravessadores antes de chegar aqui ou na mesa do consumidor”, explicou o vendedor José Martins.
Por outra lado, o que se destaca é o benefício à saúde humana. Segundo a OMS, cada pessoa deve consumir ao menos 12 quilos de peixe a cada ano. No Brasil, essa meta ainda está um pouco distante, mas para o aposentado José Ribamar Aires o importante é cada um fazer a sua parte. “Gosto mais do peixe do que da carne e tenho mai saúde por isso. Mais ou menos eu como uns cinco dias peixe e o restante carne ou galinha”. O mesmo acontece com o economista Luís Genésio Portela. “Duas vezes por semana. É sagrado, faz parte de meu cardápio”, disse.
Em matéria de aquisição até que os maranhenses vão bem, segundo o IBGE, que divulgou recentemente uma amostragem feita em todo o país. O Estado é o quinto colocado no ranking, com consumo de 10,61 quilos per capta por ano, perdendo apenas para o Acre (10,68 kg), Amapá (15,31 kg), Pará (18,69 kg) e Amazonas (30 kg).
E o consumo de peixes deve aumentar nesses últimos meses do ano. Pelo menos essa é a expectativa do comércio com a estiagem, que ajuda a encarecer a carne vermelha. Mas é preciso cuidado na hora de escolher o produto, principalmente se estiver congelado. “A gente já está perdendo quando consome um peixe congelado. Mas se não houver opção é preciso olhar principalmente nos olhos, que não pode ter aspecto de ‘peixe morto’ e ter um olho saltado para fora. Outra dica é observar a guelra, que deve estar rosada. Se ela estiver mais pálida é sinal de que o peixe está um pouquinho mais velho”, afirmou a nutricionista Mariana Leite.
Fonte: http://g1.globo.com