Será iniciado até o final de setembro, no município de Nova Brasilândia (RO), projeto de piscicultura com base em dois importantes conceitos: rastreabilidade e zero de emissão de efluentes na criação de tambaqui. A ação será uma parceria entre o Sebrae/RO com a prefeitura municipal, através da Secretaria de Agricultura.
O projeto é resultado de estudos iniciados há três anos junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e à Universidade Estadual de Maringá, do Paraná.
Inicialmente, serão atendidas pelo projeto entre quatro e cinco propriedades que servirão de modelo a ser replicado para outras 25 pisciculturas selecionadas e, finalmente, para as demais regiões de Rondônia até 2014.
“Essa estratégia busca antecipar crescente tendência de mercado que exige produtos com sustentabilidade e origem genética conhecida”, informa João Machado Neto, coordenador dos projetos de piscicultura do Sebrae/RO .
Nesse contexto, o Sebrae em RO concluiu recentemente estudo de mercado para o tambaqui em Mato Grosso, Manaus e São Paulo, que aponta ameaças as formas tradicionais de produção e comercialização do pescado em cativeiro.
O trabalho será disponibilizado aos interessados em outubro próximo.
“Com base nesses estudos observou-se a necessidade de se buscar antecipar soluções para a possível saturação do mercado que recebe o tambaqui produzido em Rondônia, no caso a cidade de Manaus (AM)”, informa Noelber Guaitolini Gonçalves, técnico do Sebrae responsável pela ação.
A alternativa é se buscar novos mercados como o da região sul-sudeste do país, bastante atraente para o tambaqui produzido em RO. Mas há fatores limitantes como preço e questões ambientais. Este ultimo passará a ser obrigação até o ano de 2020 no mercado brasileiro.
Fonte: http://www.rondoniaovivo.com