O preço do salmão atlântico exportado ao Brasil deverá seguir no patamar de US$ 8 ao longo de 2018, enquanto as salmoniculturas chilenas discutem uma nova regulamentação que deve controlar a expansão da produção. Estas são algumas das impressões de Arturo Clément, novo presidente da SalmónChile A.G., a associação que congrega de 75% a 80% das empresas do setor naquele país.
Clément foi entrevistado em 19 de janeiro pela Seafood Brasil na sede da entidade, em Santiago do Chile. Na ocasião, ele demonstrou otimismo. “Esperamos que será um ano muito bom para o salmão chileno no Brasil. Vimos que no último semestre do ano passado, os preços se estabilizaram e esperamos que venha uma forte recuperação econômica e que isso ajude a acelerar uma maior demanda por salmão.”
O executivo transmitiu confiança na manutenção da oferta de salmão atlântico, dois anos depois da floração excessiva de algas que dizimou 40 mil toneladas de animais. Clément confirmou que a indústria discute com o governo uma nova legislação de adesão espontânea para o controle das densidades de estocagem e novos critérios para o aumento das áreas de produção.
Confira abaixo um vídeo teaser da entrevista, que será publicada na edição #23 da Seafood Brasil.
Fonte: http://seafoodbrasil.com.br