O panorama da piscicultura em Roca Sales

Com 380 produtores e 660 viveiros, município da Região Alta lidera segmento no Vale do Taquari e se destaca a nível estadual

O programa Frente e Verso desta sexta-feira (11)  foi transmitido diretamente do Centro Social Urbano (CSU), em Roca Sales.  Líder na produção de peixes no Vale do Taquari e 12° no Estado, o município promove a 9° Exporoca e 12° Fecarpa até o próximo domingo (13).  Mais de 4 mil pessoas prestigiaram o primeiro dia do evento nessa quinta (10).

Conforme a presidente da feira, Marlisa Bratti, a grande procura demonstra o êxito do trabalho  desenvolvido nos últimos meses. “Estamos extasiados com os resultados”, afirmou.  Vice-presidente do evento e à frente  da Câmara da Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços (CIC), Renato Vargas citou a “organização de um evento  para valorizar os potenciais locais e as pessoas”, além de relembrar  as dúvidas sobre a realização dessa edição até um mês atrás.

Dados

Os números demonstram a importância local do peixe. Segundo o secretário de Agricultura, Noé Luís Schäffer, são 660 viveiros (espaço onde os animais ficam até irem para o abate), 380 produtores e 150 toneladas anuais elaboradas. Destes, 120 comercializam. O extensionista da Emater/RS-Ascar, Guilherme Miritz, frisou que técnicas de manejo e criação foram aprimoradas ao longo dos anos para atingir os níveis  atuais.  Por outro lado, os custos aumentaram, sobretudo com a ração, e isso deve chegar ao mercado.

Um dos pioneiros na piscicultura , o  empresário Sigmar Scheer,67 anos, possui o primeiro frigorífico habilitado para atender todo o Estado.  Segundo ele, a Fecarpa nasceu em uma praça, com cinco pessoas. Hoje, em torno de 70% da produção é dedicada à tilápia em função da preferência dos consumidores.

Para o prefeito Amílton Fontana, a Fecarpa e a Exporoca representam a colheita de sementes plantadas no passado. Para 2022, a carne de peixe deve voltar ao cardápio escolar. Também estão previstas políticas públicas para o fortalecimento da Piscicultura.  Em tempo, o Executivo busca liberação junto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), que permite o envio da produção para todo o país. Hoje, os negócios estão restritos ao Estado.

Fonte: https://grupoahora.net.br