Peixe: um rico alimento

Peixe: um rico alimentoNão é novidade pra ninguém que uma dieta equilibrada deve incluir porções semanais de pescados. De acordo com nutricionistas, o ideal é consumir esse alimento ao menos duas vezes por semana, especialmente os peixes de água fria, como salmão, truta e bacalhau, porque estão associados à redução da incidência de diversas doenças.

Um estudo divulgado em agosto de 2008 pela Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos) mostra que o alto consumo de peixes no Japão pode diminuir o número de ocorrência de doenças cardíacas, pois substitui os alimentos ricos em gordura saturada ou trans, como carnes gordurosas e laticínios integrais.

Além da escolha da espécie mais nutritiva, é necessário acertar no preparo para que não se percam vitaminas e para que o alimento não ganhe gordura. O melhor é optar pelo cozimento no forno ou na grelha. Quem prefere o peixe frito pode prepará-lo de vez em quando, com pouco óleo, de preferência óleo vegetal. Mas as melhores opções são as preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

Na hora da compra, é importante ficar de olhos abertos e atentos a algumas características que ajudam a perceber se o peixe está fresco ou não. É necessário observar alguns aspectos: a aparência do pescado deve ser boa, os olhos devem brilhar e ocupar todo o espaço da órbita e as escamas devem ser firmes e brilhantes. Vale ainda verificar se a carne está firme e se o mesmo está bem gelado.

Do fundo do mar ou do rio?

Engana-se quem pensa que peixe é tudo igual. Os pescados provenientes do mar, por exemplo, têm maior quantidade de sódio e de iodo – este último, importante para o bom funcionamento da glândula tireoide.

Portanto, pessoas com problema de hipertensão arterial devem escolher, preferencialmente, peixes de água doce ou consumir o peixe salgado com moderação.

Confira as propriedades de alguns peixes de águas doce e salgada.

Espécies do mar

Salmão: de carne rosada, rico em ácido graxo e ômega 3. Favorece o controle do colesterol.

Pescada: muito consumido no Brasil, por seu sabor delicado, pelas poucas espinhas e pelo baixo custo. Se a preparação for frita, o valor calórico aumenta.

Badejo: com pouca gordura e com baixo teor de colesterol.

Robalo: tem a carne branca e magra. Com isso, é leve e de fácil digestão.

Bacalhau: boa fonte de ômega 3. Geralmente é importado da Noruega e de Portugal; tem a carne branca e saborosa. O cuidado no preparo é a retirada do excesso de sal das postas, deixando-as de molho por pelo menos 10 horas, trocando a água a cada 1 hora. O consumo não é recomendado para pessoas com hipertensão arterial.

Atum: rico em proteínas, vitaminas e minerais, contribui para a formação muscular e previne doenças do coração, já que também é uma boa fonte de ômega 3.

Sardinha: rica em vitaminas A e D, é de fácil digestão. Sua carne, de cor azulada, contém mais nutrientes que a dos peixes de carne branca.

Espécies de rio

Truta: excelente fonte de ômega 3, que auxilia no controle do colesterol. É um peixe saboroso e muito apreciado.

Pacu: quase sempre sem espinhas, é saboroso, porém a gorda é um pouco indigesta.

Pintado: carne saborosa, leve e com baixo teor de gordura. Não é muito rico em proteínas, mas é benéfico quanto à digestão.

Praticidade

A equipe do DMRevista esteve no Troia Restaurante e conversou com o especialista em Cozinha Internacional, chef Rui Cripa, que trabalha na área de gastronomia há mais de 13 anos. Ele nos deu uma dica sensacional de um prato sofisticado e fácil de fazer. Segundo o chef a Torre de Robalo é um dos pratos mais pedidos no restaurante, tanto pelo sabor quanto pelo seu valor nutricional.

Confira passo a passo como preparar uma refeição deliciosa:

Tempere a posta de robalo com sal, pimenta do reino e regue-a com vinho branco. Leve o robalo enrolado com papel alumínio ao forno por alguns minutos. Enquanto isso, corte dois palmitos ao meio em sentido vertical e no tomate faça uma cruz para encaixar o alecrim. Corte também o aspargo ao meio em sentido vertical sem chegar até o final. Retire o robalo do forno e leve-o à chapa com azeite, junto ao peixe grelhe levemente também os palmitos e o tomate.

Montagem:

Pegue os palmitos já grelhados e coloque-os um em cima do outro, em formato de “fogueira de São João”. Por cima dos palmitos coloque o robalo grelhado e depois o tomate com alecrim. Por último coloque o aspargo para enfeitar. E para finalizar Rui Cripa usou um molho que segundo ele é “segredo do chef”.

A Torre de Robalo pode ser servida acompanhada de arroz com brócolis ou simplesmente arroz branco.

Fonte: http://www.dm.com.br