Inflação do pescado nos primeiros dez meses do ano está em 2,93%. Já o acumulado dos últimos 12 meses segue positivo, em 4,02%
Após terem registrado deflação em setembro, os valores do pescado tiveram uma nova alta em outubro. Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados na sexta-feira (11), pelo IBGE, o pescado no domicílio sofreu aumento de 0,42% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Com os dados de outubro, a inflação do pescado nos primeiros dez meses do ano está em 2,93%. Já o acumulado dos últimos 12 meses também segue positivo, em 4,02%.
A inflação do pescado em outubro foi registrada principalmente nas espécies curimatã (4,35%), pintado (3,19%) e peixe serra (1,69%).
No mesmo período, a deflação do segmento esteve principalmente nas espécies dourada (-4,19%), tainha (-1,65%) e caranguejo (-1,55%).
PCA no Brasil
Segundo o IBGE, o IPCA de outubro foi de 0,24%, quarto mês consecutivo no campo positivo. Em setembro, a variação havia sido de 0,26%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,75% e, nos últimos 12 meses, de 4,82%, abaixo dos 5,19% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2022, a variação havia sido de 0,59%.
Os preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em outubro, sendo que transportes (0,35%) e Alimentação e bebidas (0,31%) contribuíram com 0,07 p.p. cada para o índice geral.
No grupo Alimentação e bebidas (0,31%), a alimentação no domicílio subiu 0,27% em outubro, após quatro quedas consecutivas. Destacam-se as altas da batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e das carnes (0,53%). No lado das quedas, foram destaques o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%).
A alimentação fora do domicílio (0,42%), preços geralmente praticados nos bares e restaurantes, acelerou em relação ao mês anterior (0,12%). As altas da refeição (0,48%) e do lanche (0,19%) foram mais intensas do que em setembro (0,13% e 0,09%, respectivamente).
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