Pirarucu, natural da Amazônia, conquista admiradores no noroeste paulista — Foto: TV TEM/Reprodução
Da propriedade de Armando Prato Neto saem aproximadamente 60 toneladas de peixes por ano. A estrutura é para atender pesqueiros da região de Estrela D’Oeste (SP).
Armando trabalha com a pecuária desde 1982, mas também quis levar a vida como piscicultor. Ele conta que, após regularizar a criação de peixes no Ibama, começou a trabalhar com as espécies pacu e tambaqui, vindas do norte do país.
Já na década de 90, Armando trouxe outra espécie lá da bacia amazônica, o pirarucu, e há cerca de quatro anos o gigante da água doce começou a se reproduzir naturalmente no noroeste paulista.
A espécie pode pesar até 200 quilos. Nos tanques, eles aparecem rapidamente na superfície para respirar, mas logo voltam para dentro da água.
Fernando Henrique Mazuchi é gerente da piscicultura e conta que, de vez em quando, os peixes dão fortes pancadas nos trabalhadores, mas, apesar do susto, quem lida com os gigantes já está acostumado.
A propriedade tem hoje cerca de 400 exemplares da espécie. Os pirarucus de lá não são vendidos para abate. O piscicultor vende apenas para outros produtores que querem criar a espécie em represas ou lagoas. Na piscicultura de Armando, o pirarucu é usado como predador da tilápia, que é uma espécie que reproduz em grande quantidade.
O pirarucu, natural da Amazônia, já tem seus fãs aqui no interior paulista.
Fonte: https://g1.globo.com/