Viabilidade depende de retirada de obstáculos como a falta de regularização fundiária e tecnologia
MANAUS – Pensar a piscicultura como uma nova matriz econômica do Amazonas esbarra em obstáculos como regularização fundiária, tecnologia insuficiente ou fora de nossa realidade e altos custos de insumos, estes foram os principais entraves debatidos por técnicos, acadêmicos e representantes de empresas no primeiro dia das Jornadas de Desenvolvimento iniciadas terça-feira (12).
O evento realizado pelo governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplan-CTI) tem como plano elevar a importância de alguns setores como piscicultura, fruticultura, produtos florestais madeireiros e cosméticos, que já contribuem com 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.
Para o titular da Seplan-CTI, Thomaz Nogueira esses setores devem receber as mesmas atenções que são dispensadas ao Polo Industrial de Manaus (PIM) e a indústria de transformação. “São setores com uma contribuição expressiva no PIB. Queremos elevar essa participação de 8% a 30% em médio prazo. Em longo prazo, a ideia é colocar essas novas matrizes em pé de igualdade com a indústria do Estado”, fecha. Regularização fundiária foi um dos principais temas discutidos.
Resolver impasses legais para o uso de terra e água seria a primeira etapa para fortalecer a piscicultura amazonense, conta o titular da Seplan-CTI. “O que mais ouvi hoje é que ninguém investe no que não é seu. É preciso essa regularização para que o produtor receba investimentos e isso passa também pela legislação ambiental que define o bom uso das águas”, afirma Nogueira.
Fonte: http://portalamazonia.com/