Criar tilápias é bom negócio, pela facilidade de manejo, curto ciclo, baixo custo de produção e grande aceitação no mercado
O mercado para peixes cultivados em pisciculturas é um segmento que está em plena expansão, uma vez que oferece várias formas para o produtor comercializar sua produção, como hotéis, restaurantes, mercados, supermercados e exportação.
Existem várias espécies que podem ser cultivadas em pisciculturas, entre elas, a tilápia, sem dúvida, tem sucesso em termos de facilidade de criação e de lucratividade. Esse peixe, por ter carne de sabor agradável, possui a maior demanda de mercado no ramo. É uma espécie relativamente fácil de ser produzida, possui ciclo curto de produção e apresenta custos relativamente baixos. Essas características fazem com que o seu preço de mercado torne-se compatível com o poder aquisitivo da maioria da sociedade.
No processo de produção em alta densidade, os tanques-rede são os mais utilizados. São constituídos por gaiolas com armação metálica, cercadas por redes de arame com revestimento de plástico de alta aderência. Essas, quando colocadas dentro de represas ou rios, amarradas em uma corda, não afundam totalmente, devido aos flutuadores que são devidamente instalados em suas laterais. Isso faz com que a circulação de água dentro das gaiolas seja relativamente elevada, permitindo a criação de um maior número de peixes por volume de água.
O cultivo da tilápia em tanques-rede poderá ser feito, preferencialmente, com as espécies Tailandesa e a tilápia Vermelha. O processo de produção comercial dessas espécies é constituído de duas fases, que são a recria e a engorda.
Independentemente da espécie de tilápia que se pretende produzir, antes de decidir pela instalação da piscicultura, será necessário fazer uma avaliação do local para identificar se esse possui as condições adequadas para a finalidade. E, para isso, torna-se necessário avaliar as características da água, o tipo de solo, a temperatura da água do local onde se pretende instalar a piscicultura e a sua localização.
Fonte: http://www.portalagropecuario.com.br