Rio + 20: Confúcio acredita que piscicultura e Plano Futuro serão sucessos

O programa Água Produtiva, por meio do qual o governo está incentivando a produção de pirarucu e tambaqui em cativeiro, e o Plano Futuro, um ‘guarda-chuva’ que reúne diversas ações na área da assistência social e distribuição de renda, são dois dos projetos do governo de Rondônia apresentará na Conferência Mundial Ambiental Rio + 20 e que na opinião do governador Confúcio Moura serão grandes sucessos. A expectativa foi externada no sábado (2), em Cerejeiras, no cone sul do Estado, onde esteve para assinar convênios com o prefeito Cleber Calixto.

Para o governador, a piscicultura é uma realidade forte do setor produtivo. Segundo Moura, um estudo feito há dez anos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da Suframa, sobre as oportunidades de negócios em Rondônia, já indicava que a piscicultura era uma excelente alternativa, principalmente para os pequenos produtores.

Como forma de incentivo, o governador tem repetido em seus discursos que em apenas um hectare de lâmina d’água, o produtor rural pode complementar sua renda mensal em até R$ 2 mil mensais. “É uma renda melhor que o leite, por exemplo”, destacou. Numa região de forte produção de carne e de grãos, o governador disse aos produtores que continuem a criar seus rebanhos, que continuem com suas lavouras de soja, arroz, etc, “mas acrescentem também o peixe. Além de lucrativa, é uma atividade limpa”, convocou.

Rio + 20: Confúcio acredita que piscicultura e Plano FutuRO serão sucessos

Futuro

Com relação ao Plano FutuRO, o governador acredita que será o maior destaque da Rio + 20. Segundo ele, alguns estados já começam a se interessar pelo Plano, a exemplo do governo do Pernambuco, que na semana passada convidou a secretaria da Assistência Social, Cláudia Moura, a fazer uma apresentação do plano em Recife.

O Plano FutuRO, segundo o governador contempla mais de 20 ações voltadas para famílias que estão na condição de pobreza e de extrema pobreza, e que sobrevivem com menos de R$ 140 mensais. “São programas nas áreas da habitação, da saúde da mulher, transferência de renda, qualificação de mão-de-obra, bolsas para extrativistas, crédito solidário, enfim, é um plano muito interessante.

O IBGE identificou em seu último senso uma população de 300 mil pessoas sobrevivendo nestas condições, com renda abaixa dos R$ 140 mensais. “Estamos batendo de porta em porta para ver se são mesmo 300 mil o pessoas”, disse o governador, acrescentando que o Estado vai investir R$ 10 milhões ao mês para complementar renda dessa camada mais pobre da população.

Fonte: http://www.ariquemesonline.com.br