Participaram do estande do Brasil 15 empresas e associações brasileiras
O primeiro dia da Seafood Expo North America (#SENA2024), maior feira de pescado da América do Norte, foi marcado pela estreia do Projeto Setorial Brazilian Seafood, um convênio entre a Apex-Brasil e a Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca). Enquanto a agência de promoção assegurou o recurso, a entidade operacionalizou a participação brasileira.
Nesta 42ª edição do evento norte-americano, que começou neste domingo (10) e vai até hoje (12) em Boston, EUA, participaram do estande 15 empresas e associações brasileiras, além da própria Abipesca. C. Vale, Fider, Brazilian Fish, Copacol, Governo de Rondônia/Acripar, Cais do Atlântico, Allmare, Frumar, Fênix Alimentos, Produmar, Greenfish, Tudo do Mar, Zaltana Pescados, Primo Logística e Sindicato das Indústrias de Frio do Ceará.
Com um espaço de exposição 5% maior do que no ano anterior, totalizando 23,1 mil m², o SENA 2024 conta com a participação de 1.210 empresas expositoras de 49 países. Destacam-se os novos países participantes como Azerbaijão, Alemanha, Quênia, Malásia, Mauritânia, Tanzânia e Uganda, além do aumento da presença de países tradicionais como China, Equador, Japão, Noruega e Estados Unidos.
O evento também abriga a Seafood Processing North America, com empresas líderes em equipamentos de processamento e embalagem, logística e serviços relacionados.
Presença brasileira
Os brasileiros buscam conquistar espaço no competitivo e em recuperação mercado de frutos do mar americano, o que ficou evidente no primeiro dia do evento. A feira deve cumprir a meta de ultrapassar 20 mil visitantes de todo mundo, interessados em participar do processo de recuperação do food service norte-americano – principal canal demandante de peixes e frutos do mar naquele país.
O primeiro dia no estande brasileiro rendeu intensos contatos e exploração de possibilidades de negócios com a tilápia brasileira. Apesar de um aumento modesto nas exportações previsto para este ano devido à demanda doméstica, as empresas brasileiras estão otimistas, aproveitando um mercado interno forte e uma Páscoa promissora. Elas continuam a desenvolver canais e parcerias no exterior, esperando por um aumento na produção capaz de atender tanto ao mercado interno quanto ao externo.
Enquanto o Brasil atua fortemente na feira como cliente, em busca de oportunidades de valor agregado, como vieiras, hokkigai e lagostas, além de commodities como a polaca do Alasca e o salmão, destaca-se a presença marcante dos portugueses. Diante de uma queda nas cotas do Morhua, eles se tornaram compradores de Gadus macrocephalus, o bacalhau do Pacífico.
O tambaqui, exótico fruto da Amazônia brasileira, continua a surpreender, interrompendo os corredores da feira com uma degustação que contou com a participação do governador de Rondônia, Marcos Rocha, do vice-cônsul em Washington D.C., Lauro Beltrão, e do secretário executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Carlos Melo.
A oferta marinha tradicional do Brasil segue na pauta dos compradores internacionais, com a lagosta (spiny lobster) e o pargo (red snapper) liderando a demanda, juntamente com o atum (yellowfin e big eye, este último sendo um dos preferidos dos consumidores norte-americanos).
Fique atento às nossas redes sociais e também da Seafood Show Latin America para acompanhar as entrevistas realizadas direto no chão do evento.
Fonte: seafoodbrasil.com.br