Tilápia-do-nilo

Tilápia-do-nilo
Águas paradas de lagos, lagoas, açudes e alagados de água doce são os ambientes desta espécie, que por ser tolerante à salinidade também pode ser encontrada em estuários e mangues (Foto: Arquivo TG)

Nome Científico: Oreochromis niloticus
Família: Ciclídeos
Ordem: Perciformes
Distribuição: Presente em quase todas as grandes e médias bacias hidrográficas do Brasil e em todos os continentes do mundo.
Alimentação: Tem preferência por elementos do fitoplâncton, mas pode consumir pequenas larvas, insetos e vermes.
Reprodução: Só forma casais nesta época. Normalmente incuba os ovos e guarda os filhotes na boca. Pode se reproduzir até seis vezes ao ano.

O nome tilápia-do-nilo tem a ver com o seu continente de origem, a África, e o rio que corta quase toda a extensão do continente, do Sul ao Norte, até desaguar no mediterrâneo (já no Egito). Tanto que ilustrações arqueológicas em tumbas egípcias sugerem que este peixe já era cultivado há mais de três mil anos.

Uma coisa é certa: hoje a tilápia-do-nilo, entre os seus iguais, é a espécie mais cultivada. No mundo, está em segundo lugar (atrás apenas das carpas). No Brasil, foi introduzida na década de 1970.

Há vários motivos para a sua disseminação planetária: tem potencial para o cultivo, se adapta facilmente a qualquer ambiente (inclusive a baixos níveis de oxigênio na água), e é resistente até a altas temperaturas.

Só tem um porém: tem certa propensão a virar praga, somando-se as suas características já inerentes e a competição que estabelece com espécies nativas por comida e espaço.

O que a salva é a sua aplicação: além da carne, seu couro e até a carcaça tem valor comercial. Fisicamente, uma das características deste peixe é quando levanta as nadadeiras dorsal, anal e caudal, pois adquire um formato mais arredondado. Isso, em geral, amplifica a sensação de uma maior pressão quando ele é fisgado.

De coloração azulada ou acinzentada, que pode apresentar variação de tonalidade, tem também algumas listras claras e escuras. Os machos são extremamente territorialistas e costumam nadar em cardumes (sobretudo quando alevinos e jovens).

A melhor época para pescá-la é nos meses mais quentes, embora tenha ocorrência o ano todo.

Fonte: http://g1.globo.com